Análise sobre as obras “O Príncipe”, “Sobre a Autoridade Se-cular” e “Do Governo Civil”.

1100 palavras 5 páginas
UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIRO – UFRRJ
Professor: ALEXANDER MARTINS VIANNA
FHMM – 2013-I – CADERNO DE ENSAIO I
Aluno: VAN DEN BERGH FERREIRA DE SOUZA
Matrícula: 201349039-7

Análise sobre as obras “O Príncipe”, “Sobre a Autoridade Secular” e “Do Governo Civil”.
Durante o Antigo Regime, o poder governamental estava concentrado nas mãos de um soberano, cercado por seus magistrados e por nobres. Também havia grande influência da Igreja nas decisões dos governantes. Porém, muitas vezes havia erros nas decisões, tanto dos governantes como da Igreja. Foram nestes momentos que se manifestaram homens simples, que faziam parte do povo, porém possuidores de grande erudição e elaborado pensamento político, como humildes conselheiros dos seus soberanos, políticos e religiosos. Entre tais homens encontram-se Nicolau Maquiavel (1467-1527), Martinho Lutero (1483-1546) e João Calvino (1509-1564), que contribuíram com seu pensamento para que seus soberanos pudessem ter um governo bem sucedido e para que o povo não viesse a sofrer com a possível injustiça.
Maquiavel, em sua obra “O Príncipe” (1513), expõe diversos pensamentos acerca da política implantada em sua época, quando a Itália sofria com uma grande divergência entre seus territórios, que se mantinham separados e fracos politicamente. Entre seus pensamentos encontram-se várias formas de chegar e de manter-se no trono, formas de ser justo com seu povo e alcançar o sucesso em seu governo, entre tantos outros. Maquiavel demonstra que, entre tantas outras formas, é possível chegar ao poder por meio da crueldade e de traições, e que é bom que o governante seja temido e amado ao mesmo tempo, mas que, se for necessário escolher entre um ou outro, é melhor ser temido, pois assim garante a obediência e fidelidade dos seus súditos. Porém, diz também que é importante que o governante não seja odiado, pois isso poderia gerar revolta nos súditos e fazer com que eles derrubem-no. Mesmo fazendo parte do estamento

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