Análise Show De Truman

O filme O SHOW DE TRUMAN mostra um programa de televisão a cabo, fictício, que se dedica a acompanhar, 24 horas por dia, o cotidiano de Truman Burbank (Jim Carrey), um pacato e bem-humorado corretor de seguros, que vive em uma pequena e tranqüila cidade chamada Seaheaven. Filmado por câmeras escondidas, Truman não sabe que faz parte do elenco de uma série de TV. Ele não sabe que a pequena cidade é na verdade um gigantesco estúdio (onde até o sol e a lua são artificiais), que sua família e amigos são atores contratados e que teve a própria vida filmada desde o nascimento, pela equipe do produtor Christof (Ed Harris) As casas, as ruas, os automóveis, o céu, o mar, a lua, o anoitecer, e a chuva, tudo se passa dentro de um enorme estúdio, mas Truman não sabe. Cerca de 5 mil câmeras, filmam cada movimento de Truman, milhares de pessoas trabalham dia e noite para que o show funcione com total verossimilhança com a realidade. O programa é transmitido sem nenhuma interrupção, nem mesmo intervalo publicitário. Durante o filme o produtor e criador do programa, Christof, é entrevistado por um jornalista de TV sobre o sucesso do seu programa.
Truman, ingênuo, jamais desconfiou de nada. Até o dia em que um defeito elétrico fez uma “estrela” cair do céu bem no meio da rua, na frente de Truman. A estrela era, na verdade, um holofote. Mesmo sem compreender nada, Truman percebe que ali há algo estranho.Como o holofote que cai para o personagem de Truman no filme, a sociologia pretende cair na realidade de seus alunos para chamar atenção e causar estranhamento sobre o mundo social em que vive. Para que os alunos possam perceber que muitas coisas que consideramos naturais, na verdade são socialmente construídas.
O Senso comum comete o erro de naturalizar comportamentos e aspectos da cultura que, na verdade, são resultantes de processos históricos. Olhar sociologicamente é Desnaturalizar, observar aspectos de cultura e sociedade. Como, por exemplo, a ideia de poucos ricos e