Análise semilógica da mensagem publicitária

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A Semilogia

Análise Semilógica da Mensagem Publicitária

• Umberto Eco em 1962 escreveu um texto fundamental para os Estudos Culturais. Chama-se “abertura das obras artísticas” e nele Eco analisava

Uma tendência geral de nossa cultura em direção àqueles processos em que, em vez de uma seqüência unívoca e necessária de eventos, se estabelece como que um campo de probabilidades, uma ‘ambigüidade’ de situação, capaz de estimular escolhas operativas ou interpretativas sempre diferentes.

• Como uma obra de arte pode postular, de um lado, uma livre intervenção interpretativa a ser feita pela recepção e, de outro, apresentar características estruturais que ao mesmo tempo estimula e regula a ordem das interpretações? • Moral da história: não é possível examinar as possibilidades de significação de uma estrutura comunicativa sem levar em conta a ‘recepção’. • Em outras palavras, para compreender os processos de comunicação de massa e o modo como uma mensagem ou texto efetivamente produz ideologia, é necessário deslocar a atenção da mensagem para a relação comunicativa entre a mensagem e seus receptores. • Umberto Eco em outro estudo fundamental (1990, p. 366) sobre a mensagem televisiva alerta que ... “uma investigação desse tipo configura-se como pesquisa sobre a mensagem televisional enquanto ‘sistema de signos’”. • Um sistema de signos pressupõe a existência de um código comum à relação comunicativa. • O que a análise semiológica possibilita é distinguir os códigos dos emissores e analisar se esses foram elaborados de acordo com os quadros de referência dos receptores. Eco (1990, p.380) nos alerta que

A análise semiológica não pode estabelecer o efetivo sistema de significação dos receptores isolados. Isso poderá ser idividuado apenas pela análise do público realizada numa investigação de campo.

• Então, fica claro que é necessário a comparação dos achados tanto da análise semiológica da mensagem

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