Análise orquestra (Ida à Sala São Paulo)

Visitei a Sala São Paulo no dia 05/05/2013, onde às 11h00h iniciou o concerto com a orquestra de Jazz Sinfônica regida pelo maestro Fábio Prado. O grupo de Jazz Sinfônica não me pareceu tão tradicional, eles possuíam alguns diferenciais como, por exemplo, a aparição de 3 percursionistas em alguns momentos, a ausência de piano a ênfase na flauta doce, entre outros. Entretanto, a disposição dos músicos permanecia tradicionalmente a mesma, o maestro em posição elevada, no centro; Violinos ao lado esquerdo; Violoncelos e contrabaixos à direita; Sopros à frente do maestro e Percussão ao fundo. O piano ficava ao lado esquerdo do maestro e foi a grande atração do concerto, pois contamos com a participação especial de uma grande pianista, MarijaBokor que impressionou à todos com sua performance.
O repertório foi divertidíssimo, com grande variedade. Tivemos a música de abertura “Milagre dos peixes” de Milton Nascimento e, logo em seguida, ouvimos as mais diversas versões da música “Asa Branca” de Luiz Gonzaga, que passou pelo período clássico, barroco, revolução industrial, entre outros. Foi uma verdadeira “fantasia”, conforme o próprio Fábio Prado disse. Depois, com participação da Marija tivemos uma peça de Paul Schoenfield da década de 1980. Depois, sem a presença de pianista, nos foi apresentada uma versão incrível das canções “Lamento Sertanejo” e ”Feira de Mangaio” de Gilberto Gil / Dominguinhos e Sivuca, respectivamente. É totalmente incomum ouvir músicas tipicamente brasileiras, com aquele ritmo agitado e aquela pegada tropical, sendo reproduzidas com uma grande quantidade de instrumentos, de maneira bem diferente tomando uma forma enorme. A impressão que ficou foi a de que a música engrandeceu, ela penetrava em nossos ouvidos e ao fechar os olhos, percorríamos uma longa viagem, íamos bem longe. Enfim, o tema, as músicas, os musicistas e a orquestra de jazz sinfônica estavam simplesmente impecáveis, lindos de se ver, com momentos que arrepiaram.
Notei que a sala