Análise Match Point filme

Hoje, terça-feira, dia 05 de novembro de 2013, eu tive o prazer de iniciar as práticas do Eixo Atividades Reflexivas, sensoriais e formativas I, visto que havia faltado na semana anterior, com um longa-metragem de um expressivo diretor do cinema mundial, o norte americano Woody Allen. Embora eu particularmente não goste muito do gênero da maioria dos filmes desse cineasta, é inquestionável a qualidade de seus trabalhos. O filme projetado foi Match Point (2005), um filme dramático, que causou muita repercussão em seu lançamento devido ao grande período de tempo em que Allen não fazia trabalhos desse gênero e ainda a estreia da atriz norte americana Scarlett Johansson nos filmes desse diretor. Além disso, esse longa recebeu indicação para concorrer em diversas categorias de premiações internacionais. Dentre os vários temas abordados por Woody Allen um que se destacou pra mim foi o repetitivo tema da ocasionalidade, isto é, os vários caminhos que o destino de alguém pode tomar frente às escolhas pessoais e até mesmo algo que vai além disso, a sorte ou o azar. Podemos notar já no início do filme a cena que mostra um jogo de tênis em que a bola que, provavelmente, iria para o outro lado do campo bate na rede e muda sua direção de forma abrupta, causando surpresa tanto para quem havia lançado e acreditava ter realizado um bom toque quanto para quem já se preparava para se defender dessa jogada. O fato de não termos controle absoluto a respeito de nossas vidas é nitidamente vivenciado pelo personagem principal Chris, que toma a maioria de suas decisões baseado em um fim, em uma certa racionalidade, que no caso é de ascender socialmente. Essa aspiração se torna clara já no começo do filme, quando Chris se aproxima de Clhoe, irmã de seu aluno Tom muito rica, com o intuito principal de se beneficiar pessoalmente e não pelo compartilhamento dos mesmos sentimentos da moça. Nota-se nesse momento uma conversa entre os