Análise fundamentalista de Uva

Análise Fundamentalista de Uva – 1ª quinzena de Junho

Mercado Nacional
Tema de abertura do 9º Seminário de Vitivinicultura da Metade Sul do Rio Grande do Sul, em Bagé, os problemas climáticos com a evolução das chuvas na região da Campanha nos últimos 50 anos foram abordados pelo pesquisador da Embrapa e coordenador do Grupo de Inteligência Territorial Estratégica, Evaristo Eduardo de Miranda, conforme estudo realizado pelo Instituto Nacional de Meteorologia. Apesar da falta de chuva na região, o que poderia dificultar a produção de uvas, o pesquisador afirmou que já existem alternativas tecnológicas para aumentar a sustentabilidade da produção frente às variações climáticas, como o uso da irrigação, mas defende que é necessária a capacitação dos produtores para o uso destas tecnologias.
Migrando para o Nordeste do país, a fruticultura no Vale do São Francisco, atividade já tradicional da região tem se destacado na economia brasileira, proporcionando cerca de 240 mil empregos diretos e responde por quase 100% da uva e 90% da manga exportadas, além de ser responsável pela produção de 15% dos vinhos nacionais. O faturamento com essas culturas alcança cerca de R$ 2 bilhões ao ano, dos quais R$ 440 milhões são relativos às exportações de uva e manga. São aproximadamente 120 mil hectares irrigados entre Bahia e Pernambuco, onde anualmente são produzidos perto de um milhão de toneladas de frutas.
E tendo em vista essa relevância econômica na fruticultura nacional, de acordo com a CNA a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil, produtores e exportadores estão preocupados com uma infestação de mosca da fruta nos pomares de uva e manga, pois a praga prejudica a qualidade das frutas, que é o aspecto de maior relevância no mercado internacional.
Uma infestação semelhante já foi problema da Índia, que teve as exportações de manga para a União Europeia suspensas e se nosso país não agir rápido, com técnicas de manejo de produção, contratação de fiscais