Análise: Freud além da Alma

ANÁLISE DO FILME “FREUD ALÉM DA ALMA”
O filme retrata Freud, no início de sua carreira médica, em sua pesquisa dos casos de histeria, que até então a sociedade médica não acreditava que existisse uma cura. Em sua busca, Freud viaja para Paris, a fim de pesquisar o assunto com o neurologista Charcot, que aplicava métodos de hipnose em seus pacientes no tratamento da histeria. Assim como Freud, Charcot tinha ideias contrárias ao consenso médico sobre a histeria: em seus estudos ele chegou a conclusão de que a hipnose poderia tanto curar quanto causar sintomas histéricos em um paciente. Freud compartilhava de opinião semelhante, acreditava que através da hipnose poderia ter acesso a pensamentos mais profundos de um indivíduo.
Após regressar a Viena, Freud, graças a seu aprendizado com Charcot, Freud apresenta sua teoria dos pensamentos inconscientes e seus resultados à comunidade médica de Viana, que desacredita totalmente de suas conclusões, e Freud perde seu emprego no hospital onde trabalhava.
Dando prosseguimento as terapias com seus pacientes, Freud percebe que a histeria seria causada por traumas profundos do indivíduo durante a sua infância. Em uma das sessões, um jovem diz que matou o próprio pai por ter desejos com a mãe, relato marcante para Freud, pois refletia o mesmo Complexo de Édipo que Freud apresentava. Esse fato quase fez com que Freud largasse suas pesquisas.
Ao desabafar com o médico e amigo Breuer, concluem que no tratamento desenvolvido por Charcot a mente não se dividia, apenas jogava os traumas do consciente para o inconsciente, não curando definitivamente o paciente. Com isso em mente, Freud retoma suas pesquisas, e encontra uma alternativa em substituição da hipnose: o método de associação livre de ideias. Através dela, Freud consegue ter acesso aos traumas reprimidos dos pacientes, que até então se encontravam no subconsciente, porém com os pacientes conscientes.
Após um encontro com o antigo diretor que o demitiu de seu emprego no