Análise elaboração de projetos
Animais abandonados recebem chip antes da adoção em Itapetininga
Objetivo é diminuir a incidência de novo abandono após a adoção.
Dispositivo eletrônico leva informações do animal e do dono.
Do G1 Itapetininga e Região
Investimento inicial no material para microchipagem foi de R$ 10 mil (Foto: Arquivo Pessoal/UIPA)
A União Internacional Protetora dos Animais (UIPA) de Itapetininga (SP) iniciou o processo de microchipagem em animais que estão disponíveis para adoção. De acordo com a presidente da instituição, Graziela Leonel, um dispositivo de identificação é implantado no animal quando ele é adotado. Segundo ela, o objetivo é diminuir a incidência de animais que são adotados e depois abandonados. O chip terá as informações do novo dono do bicho que poderá ser localizado caso ocorra negligência.
A presidente conta que o processo da chipagem, além de evitar transtornos para a unidade, vai ajudar a proteger os cães e gatos. "No chip tem todos os dados do animal e da pessoa que adotou. Se por acaso esse bichinho for abandonado, podemos saber quem retirou ele do abrigo e entrar com medidas judiciais contra a pessoa. Quando a pessoa faz a adoção, ela assina um termo de compromisso, portanto, abandonar o animal é considerado quebra de contrato".
Graziela Leonel ainda explica que os investimentos para fazer os procedimentos foram altos. Foram adquiridos 300 dispositivos. "Gastamos R$ 10 mil na compra do leitor e dos chips. Esse valor deve crescer, porque são muitos animais e essa quantidade de chip não será suficiente."
Até este mês, uma cachorra recebeu o dispositivo para identificação. Foi a Pipa, uma pit bull que foi resgatada gravemente doente e ficou cega. Há dois anos ela vive no abrigo e foi adotada pelos funcionários e voluntários do local, portanto, ela deve permanecer no abrigo.
O procedimento para inserir o dispositivo no animal, segundo a presidente, é relativamente simples. "Um veterinário que faz a