Análise dos Filmes Juno e As Vantagens de ser invisível

O presente trabalho pretende analisar dois dos três filmes propostos pela professora Luciana Soares na disciplina Desenvolvimento II do curso de Psicologia. Os filmes escolhidos foram “Juno” e “As vantagens de ser invisível” que serão analisados de acordo com o que foi passado em sala e com as teorias presentes no livro “Adolescência normal” de Arminda Aberastury e Mauricio Knobel e nos textos “A imaturidade do adolescente”, “A luta para superar depressões” e “Transpondo a zona das calmarias” de D. W. Winnicott.
Como vimos em sala não há um único modo, “normal”, de ser adolescente. O “normal” da adolescência é passar por transformações. O adolescente tem que encarar as transformações que a puberdade traz pro seu corpo e também as mudanças no modo como é enxergado e tratado por seus pais. Nessa fase acontecem mudanças na personalidade, nas vestimentas, nas preferências e em muitos outros aspectos. E isso ocorre porque essa fase é fundamental na construção da identidade do indivíduo.
Os dois filmes escolhidos retratam as diversas formas de viver a adolescência, não só com seus personagens principais, mas com os demais personagens apresentados. Cada um ao seu modo vive essa fase em busca de sua identidade. Nenhum modo pode ser considerado “normal” ou melhor que outro, apenas retrata como cada pessoa é capaz de viver essa fase.
Em “Juno” duas formas bem distintas de adolescentes são mostrados com Juno e o pai do bebê, Bleeker, e essa diferença fica clara no modo como cada um lida com a gravidez precoce de Juno. Juno se mostra muito mais ativa, independente, com mais iniciativa. Toma todas as decisões acerca de sua gravidez, antes mesmo de falar com sua família. Porém também demonstra ser sensível ao se deixar influenciar por uma colega da escola que diz que bebês na barriga tem unhas. Ao dar a notícia para seus pais já está decidida a dar o bebê à outra família, que inclusive já escolheu. Bem diferente da atitude de Juno é a atitude de Bleeker, que se mostra