Análise do Soneto XXXII

1157 palavras 5 páginas
Universidade Estadual do Oeste do Paraná – UNIOESTE
Centro de Ciências Humanas, Educação e Letras – CCHEL

LITERATURA BRASILEIRA I
Análise do Soneto XXXII

Discentes: Angela Ritt, Cleriston Santos, Morgana Sthéfany Manfroi, Talita Rosin
Turma: 2º ano
Disciplina: Literatura Brasileira I
Docente: Ellen Mariany da Silva Dias

Marechal Cândido Rondon
2014

Cláudio Manuel da Costa
SONETO XXXII

Se os poucos dias, que vivi contente,
Foram bastantes para o meu cuidado,
Que pode vir a um pobre desgraçado,
Que a ideia de seu mal não acrescente!

Aquele mesmo bem, que me consente,
Talvez propício, meu tirano fado,
Esse mesmo me diz, que o meu estado
Se há de mudar em outro diferente.

Leve pois a fortuna os seus favores;
Eu os desprezo já; porque é loucura
Comprar a tanto preço as minhas dores:

Se quer, que me não queixe, a sorte escura,
Ou saiba ser mais firme nos rigores,
Ou saiba ser constante na brandura.

ESCANSÃO

Cláudio Manuel da Costa
SONETO XXXII

10 Se os/ pou/cos/ di/as/, que/ vi/vi/ con/ten/te, A
10 Fo/ram/ bas/tan/tes/ pa/ra o/ meu/ cui/da/do, B
10 Que/ po/de/ vir/ a um/ po/bre/ des/gra/ça/do, B
10 Que a/ i/déia/ de/ seu/ mal/ não/ a/cres/cen/te! A

10 A/que/le/ mes/mo/ bem/, que/ me/ con/sen/te, A
10 Tal/vez/ pro/pí/cio/, meu/ ti/ra/no/ fa/do, B
10 E/sse/ mes/mo/ me/ diz/, que o/ meu/ es/ta/do B
10 Se há/ de/ mu/dar/ em/ ou/tro/ di/fe/ren/te. A

10 Le/ve/ pois/ a/ for/tu/na os/ seus/ fa/vo/res; C
10 Eu/ os/ des/pre/zo/ já/; por/que é/ lou/cu/ra D
10 Com/prar/ a/ tan/to/ pre/ço as/ mi/nhas/ do/res: C

10 Se/ quer/, que/ me/ não/ quei/xe, a/ sor/te es/cu/ra, D
10 Ou/ sai/ba/ ser/ mais/ fir/me/ nos/ ri/go/res, C
10 Ou/ sai/ba/ ser/ cons/tan/te/ na/ bran/du/ra. D

ANÁLISE

Este poema é um soneto decassílabo com rimas interpoladas e cruzadas (ABBA/ ABBA/ CDC/ DCD), ricas e pobres (CONTENTE/ ACRESCENTE/ CUIDADO/ DESGRAÇADO), toantes

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