Análise do Poema "Canção do Vento Canção e da Minha Vida", Manuel Bandeira

1073 palavras 5 páginas
ANÁLISE DO POEMA “CANÇÃO DO VENTO E DA MINHA VIDA”, DE MANUEL BANDEIRA
Thays Bandeira Galhardo1

Contextualização
Segundo o livro História concisa da literatura brasileira Manuel Carneiro de Sousa Bandeira Filho (Recife, 1886 – Rio 1968). Veio adolescente para o Rio de Janeiro, onde cursou o Colégio Pedro II. Em São Paulo, iniciou o curso de Engenharia, mas a tuberculose, manifestando-se cedo, impediu-o de prosseguir os estudos. Esteve em 1912 na Suíça (sanatório de Clavadel) e aí entrou em contato com a melhor poesia simbolista e pós-simbolista em língua francesa, fonte da sua linguagem inicial, como atestam os primeiros livros, Cinza das Horas e Carnaval. Fixando-se no Rio, estreita amizade com alguns escritores que, como ele, passariam do ecletismo fin de siècle ao Modernismo (Ronald de Carvalho, Álvaro Moreyra, Ribeiro Couto, Graça Aranha, Tristão de Ataíde...). Praticando o verso livre e a ironia crepuscular desde os primeiros versos, Bandeira foi naturalmente acolhido pelo grupo da Semana como um irmão mais velho (tinha 36 anos em 1922) e houve quem o chamasse “o São João Batista do movimento”; por sua vez, terá recebido do exemplo de Mário e de Oswald um impulso para romper as amarras da sua formação intimista. É o que ocorrerá nos livros experimentais, escritos na “fase heróica” do Modernismo: Ritmo Dissoluto e Libertinagem. A biografia de Manuel Bandeira é a historia dos seus livros. Viveu para as letras e, salvo os anos em que lecionou Português no Colégio Pedro II e Literatura Hispano-Americana na Universidade do Brasil, dedicou-se exclusivamente ao oficio de escrever: poesia, crônica literária, traduções e obras didáticas de nível superior. Obra: Cinza das Horas, 1917; Carnaval, 1919; Poesias (incl. Ritmo Dissoluto), 1924; Libertinagem, 1930; Estrela da Manhã, 1936; Mafuá do Malungo, 1948; Opus 10, 1952; Estrela da Tarde, 1958; Estrela da Vida Inteira, 1966. Traduções: Poemas Traduzidos, 1945; Maria Stuart, de Schiller, 1955; Macbeth, de

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