Análise do Filme "O Corte"

O trabalho a seguir fará uma breve analogia entre o filme “O Corte” e a teoria estuda em sala de aula a cerca da visão do trabalho contemporâneo e seus impactos na vida do sujeito.
O filme em questão conta a historia de um executivo que perde seu emprego em meio a uma crise. Inicialmente, o executivo entra numa rotina de enviar currículos diariamente em busca de um novo trabalho, porém, após alguns anos sem retorno, e sendo constantemente rejeitado, ele fica cada vez mais furioso e frustrado, o que o leva ao desespero. Decidido a recuperar seu lugar no mercado de trabalho, ele decide matar todos os seus possíveis concorrentes em potencial. Apesar da trama do filme, trazer medidas um tanto quanto exageradas e de certa forma até um pouco cômicas, não há como negar que é a expressão do modelo no qual nos encontramos.
É possível perceber que o executivo se sente um tanto quanto perdido. Isso compromete a sua relação com a família, como um desgaste na sua relação conjugal e problemas com o filho, e sua própria sanidade pois o mesmo cometeu vários assassinatos pois ver isso como a única forma de retomar o lugar que ele se reconhece como pertencente. O mesmo demonstra a importância que se dá a questão do desemprego, esta que é um dos grandes problemas da sociedade atual, o qual está envolvido com os efeitos do capitalismo, da globalização e a sociedade de consumo.
O curioso do filme é, a forma que o protagonista encara a questão da competitividade, tanto que em momento algum ele pensa em buscar alguma outra especialização para diferenciar-se dos concorrentes. Talvez porque o custo da resposta fosse a longo prazo e ele precisava de algo que fosse imediato. Para Ribeiro, “o individuo já enxerga a competitividade e o espírito individualista como sendo a única lógica possível para o mundo do trabalho, instaurando uma injustiça social, justificada pelo ideal da meritocracia e eclipsada pela culpabilização individual” (RIBEIRO, 2009, p.81).
Segundo Bernal, o trabalho é o