Análise do Filme The Doctor - UNIVALE

1- A cena do filme que mais me chamou a atenção é a parte em que o Senhor MacKee se revolta com a secretária porque o Doutor Reed não pôde ir atendê-lo, e reclama dizendo: “Se hoje não der, que seja amanhã.”, e em seguida zomba: “A partir de agora, neste hospital deveríamos tirar o ‘sinto muito’ da conversa. Vamos pressupor que ele comece cada sentença. ‘Sinto muito, o Doutor não está’. ‘Sinto muito, preencha os papéis’. ‘Sinto muito, recebeu o tratamento errado’.” O trecho do filme foi um dos mais marcantes para mim pois expôs uma das dificuldades que um paciente tem tido com o profissional da saúde, visto pelo olhar de um médico, que se irritou com a situação. Aqueles que não tem opção, resta apenas aguardar outra vaga com aquele médico, e tentar esquecer o prejuízo causado pelo mal planejamento da agenda do mesmo, mas aqueles que vivem a outra realidade da história muitas vezes não entende a gravidade do ocorrido, ou nem mesmo sabia que aquilo acontecia.

2- A banalização da saúde da população não é novidade, assim como o eterno corte de verba para ela. Os postos de saúde tem cada vez menos médicos, equipamentos e materiais necessários para atender a comunidade, fazendo jus ao nome paciente. Em Maio de 2014 tive que fazer uma cirurgia de vesícula de urgência, e mesmo com plano de saúde, passei por algumas situações parecidas com a do filme e que me fizeram ver as coisas ao meu redor de forma diferente. Aprendi que mesmo pagando o plano de saúde a 19 anos e nunca o tendo usado, para um atendimento de urgência eu precisaria passar pelo tão medonho pronto socorro. Lá também tive um novo aprendizado: que para ser atendida eu precisaria simular um desmaio. Entre idas e vindas das enfermeiras com buscopam, enfim um médico me diagnosticou e já queria me direcionar a sala de cirurgia sem sequer saber a minha opinião e a dos meus familiares. Desde então aprendi a dar mais valor à minha família, pois são eles que estão ao nosso lado quando a dor vem e as enfermeiras só