Análise do evento : "Jornada Mundial da Juventude - Rio 2013"
Histórico
Roma, 1984. Mais de 300 mil jovens do mundo inteiro responderam a um convite. O anfitrião polonês, Karol Wojtyla, os havia chamado para o “Jubileu Internacional da Juventude”, no Domingo de Ramos. A celebração começou com a Via-Sacra no Coliseu seguida da Missa na Praça de São Pedro. “Que espetáculo tão magnífico ofereceis, vistos desde palco. Quem disse que a juventude de hoje não se interessa pelos valores?” Com essas palavras, o Papa João Paulo II entregou ao mundo um símbolo: uma grande cruz de madeira, que se chamaria mais tarde a “Cruz da Jornada Mundial da Juventude”. Era o início da famosa jornada…
As Nações Unidas declararam o ano de 1985 como o “Ano Internacional da Juventude”. Ficou claro em Roma que deveria haver outro encontro dos jovens do mundo todo com o Papa. O tempo foi curto e trabalhou-se intensamente. Dessa vez, mais de 250 mil jovens responderam ao convite do Papa, comparecendo em Roma no Domingo de Ramos. Uma semana depois do encontro com os jovens, o Papa anunciou que as Jornadas Mundiais da Juventude passariam a realizar-se periodicamente.
A Jornada Mundial da Juventude foi celebrada pela primeira vez, de maneira oficial, no Domingo de Ramos de 1986, em Roma. A partir de 1987 e depois, a cada dois anos, como regra geral, organiza-se a Jornada Mundial da Juventude em algum lugar determinado do mundo. Nos outros anos, celebra-se a Jornada Mundial da Juventude no Domingo de Ramos, em cada diocese.
Em 1987, os jovens foram convocados a Buenos Aires, em 1991, 1,5 milhão participaram da Jornada no santuário mariano da cidade polonesa de Czestochowa. Depois da queda da “cortina de ferro”, essa foi a primeira ocasião em que os jovens do Leste Europeu puderam participar sem problemas do evento. Meio milhão de jovens encontraram o Papa João Paulo II em 1993, na cidade americana de Denver.
O maior encontro de todos os tempos teve lugar em 1995, por ocasião da Jornada Mundial da