Análise de material didático

Análise de material didático

Índice d) Adaptação para o uso do material 16
Deficientes Visuais 16
Referência biográficas 20

Introdução:

A matemática é considerada uma disciplina de difícil compreensão pelos alunos. Diante disso, muitos professores argumentam que a presença de materiais concretos no ensino podem contribuir para tornar o conteúdo mais próximo dos alunos, assim como facilitar na aprendizagem de conceitos. Para Fiscarelli (2008):
(...) não basta somente à fala do professor em sala de aula, o excesso de verbalismo desestimula os alunos e deixa a aula mais cansativa. É necessário diminuir as palavras e aumentar a presença de objetos concretos que tragam um pouco da realidade imediata vivida por todos para a sala de aula (FISCARELLI, 2008, p. 77).

É importante ressaltar que, muitas vezes, os professores apresentam justificativas pautadas apenas no aspecto motivacional ou simplesmente pelo fato de ter escutado que esses materiais contribuem para tornar a aula mais interessante e os alunos motivados, ou ainda por um dia ter escutado alguém dizer que se deve partir do concreto para ensinar matemática (FIORENTINI; MIORIM, 1996).
Pode ser que tais materiais sejam motivacionais, no entanto, este não deve ser o requisito para escolha do mesmo. A escolha deve ser guiada pelos objetivos pedagógicos pretendidos pelo professor. Desde que seja realizada de maneira criteriosa e atendendo a tais objetivos, os materiais concretos podem contribuir satisfatoriamente para a aprendizagem dos alunos.
O aprendizado fundamentado em materiais concretos deve-se levar em consideração o cotidiano do aluno, para que promova um aprender significativo, pois assim como preconiza Fiorentini e Miorim (1996) necessita-se que o aluno seja estimulado a raciocinar, a compreender e a reelaborar o saber. Deste modo, o material pode ser pertinente ao processo de aprendizagem.
A utilização do material concreto no ensino de conceitos matemáticos em sala