ANÁLISE DA PARTE FINAL DA APOLOGIA DE SÓCRATES

2141 palavras 9 páginas
UNIVERSIDADE CATÓLICA DE PETRÓPOLIS – UCP

Karina Alves de Medeiros
RGU: 11320144

ANÁLISE DA PARTE FINAL DA
APOLOGIA DE SÓCRATES

Petrópolis
2013

1. O significado da condenação de Sócrates para ele próprio e o juízes.

Sócrates foi, provavelmente, o maior filósofo de todos os tempos. Ele viveu em Atenas, na Grécia, por volta de 500 anos antes do nascimento de Jesus. Foi a mente mais iluminada do ocidente em sua época, enquanto no oriente, por volta da mesma época aparecia um tal de Buda, que causou uma revolução no modo de pensar e se relacionar com a vida. Durante os seus 70 anos de vida, Sócrates procurou ensinar, através da dialética (diálogos), as verdades espirituais eternas, questionando sempre as falsas tradições da cultura helenística.

Acabou despertando ódio e inimizades entre os detentores do poder e da cultura, que o acusavam de estar corrompendo a juventude ateniense. Foi levado a julgamento e condenado à morte pela ingestão de cicuta, um poderoso veneno

Apesar de Sócrates acreditar ser inocente diante do julgamento, para ele seria justo que fosse condenado a pagar uma multa. Também afirma que se caso o matassem, os atenienses teriam em suas mãos a vergonha pública de ter matado um sábio – mesmo ele afirmando não ser um sábio. Desta forma Sócrates deixa seus acusadores embaraçados quanto ao significado de acusação que lhe imputava. Então, acredita, não por pobreza de raciocínio, ser justo não persuadir aqueles que o condenam e de forma alguma implora para que a condenação seja evitada.

2. Mensagem aos que o condenaram.
A minha impassibilidade, cidadãos de Atenas, diante da minha condenação derivam, entre muitas razões, que eu contava com isso, e até me espanto do número de votos dos dois partidos.
Por mim, não acreditava que a diferença fosse assim pequena. Os meus acusadores pedem, para mim, a pena de morte. Que pena ou multa mereço eu? O que convém a um pobre

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