ANÁLISE DA LITERATURA CLÁSSICA NO FILME SOCIEDADE DOS POETAS MORTOS
CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM LÍNGUA PORTUGUESA E LITERATURA
DISCIPLINA: Literatura: Tradição e Modernidade
PROFESSOR: KLÉBER ROCHA
ALUNA: FRANCISCA MARIA DA PENHA PEREIRA MARTINS
Análise da literatura clássica no filme Sociedade dos Poetas Mortos
No filme Sociedade dos Poetas Mortos vemos o choque entre um ensino tradicional, que não ensina a pensar, a tornar as pessoas independentes e criativas e um ensino mais contextualizado e dinâmico que busca antes a vivência de situações à simples e estérea análise sem produção. Mostra a importância da poesia enquanto arte que evoca sentimentos, deixando de lado a simples e pouco produtiva análise de um cânone consagrado.
O filme relata a importância de se valorizar o protagonismo, aquilo que os jovens possuem dentro de si mesmos em detrimento de simplesmente torná-los máquinas adaptadas às exigências do mercado de trabalho.
Logo no primeiro no primeiro dia de aula de uma tradicional instituição de ensino, o professor John Keating pede que os alunos rasguem a primeira parte de seu livro. A qual trata de análises métricas de poemas considerados clássicos e modelos de bem escrever. O professor aposta na capacidade criativa dos alunos, procura leva-los a pensar por si próprios, desenvolver-lhes a capacidade de viver, de sonhar e conduzir seus caminhos com criatividade e ousadia.
Isso gera uma enorme expectativa por parte dos alunos, pois a disciplina a ser trabalhada por Keating seria estudo literatura inglesa e norte-americana. No entanto o professor não detém se a fria análise de obras renomadas. A atitude do professor de não deter-se a um estudo e análise aprofundada de obras consideradas modelos de escrita está em desacordo com o que diz Horácio, segundo este autor (1993, p. 412-418):
Aquele que se esforça por alcançar numa corrida a meta desejada, muitas coisas suportou e fez desde menino; suou e resfriou, absteve-se do amor e do vinho (95). O flautista que canta