Análise da Estética da Fotografia e da Iluminação do Filme Drive.

Especialização em Linguagens e Mídias Audiovisuais
Disciplina: Estética da Fotografia e da Iluminação

Análise da Estética da Fotografia e da Iluminação do Filme Drive.

Os elementos audiovisuais que estarão presentes em um determinado filme devem, preferencialmente, cumprir função ou funções bem definidas, dentro deste. A concepção da funcionalidade das partes dentro do conjunto fílmico não deve ser desprezada, sob a pena de se comprometer o próprio resultado do filme. Por isso, o diretor não deve acrescentar ao seu trabalho: nada que não tenha alguma utilidade específica ou uma razão justificável para estar ali. Nenhum elemento deverá ser acrescentado à obra, se não existir para ele, uma função dramática adequada. Ou seja, cabe ao diretor (com apoio da sua equipe de trabalho) escolher o melhor meio e a forma mais adequada para expressar com clareza a sua intenção – já que o público espera e precisa compreender a fábula da narrativa.
Uma história boa e bem contada depende da articulação dos esforços dos membros de uma equipe multidisciplinar de produção de filmes apta a constituir e a configurar um processo produtivo de que se pretende extrair um composto harmônico, coerente e unitário, projetado para provocar sensações no seu público. De maneira geral, os filmes não pretendem apenas transmitir alguma mensagem, eles também desejam tocar emotivamente o público. Para obter um melhor resultado nesse intento, é importante que as inserções dos recursos sonoros e visuais ocorram, obedecendo a alguns critérios técnicos de produção que justifique a razão de determinado elemento estar presente (ou não) no filme.
As opções disponíveis para o diretor (e equipe) converterem uma ideia ao seu formato de vídeo são vastas. Por diferentes caminhos, é possível expressar aquilo que se pretende, em vídeos. É natural que, no campo vasto das possibilidades, existam opções que funcionem melhor do que outras, em determinadas situações, no filme. A partir dessa premissa