Análise artigo: Nem tudo que parece é: entenda o que é plágio

Não é de hoje que o tema plágio vem sendo abordado e discutido no ramo acadêmico, este problema interfere diretamente na criação e propagação das obras, ao passo que, em alguns momentos pessoas são injustiçadas não levando seus devidos créditos por suas realizações. A fiscalização sobre as atividades de plágio tem aumentado constantemente através de leis - como a Lei dos Direitos Autorais -, que protejam os verdadeiros criadores, a internet e a evolução tecnológica se tornou também uma ferramenta de extrema importância, em que podemos encontrar programas capazes de captarem e descobrirem se há plágio em um determinado trabalho. Todavia esses avanços surtiram efeitos diversos, ao passo que se pode captar com mais facilidade parágrafos, frases ou textos copiados, se facilitou o acesso a uma enorme quantidade de informações que podem ser captadas via internet, banco de dados para a utilização com base em um posterior trabalho acadêmico, embora isso soe em primeira instância como algo positivo, há alguns anos viemos presenciando algo preocupante nas escolas e universidades que através da facilidade com que os alunos conseguem adquirir informações faz com que esses apenas copiem e não pensem, sendo assim, apenas reproduzem ideias e não as criam.

Neste contexto que se insere a cartilha “Nem tudo que parece é: entenda o que é plágio”, de autores da Universidade Federal Fluminense. O texto compartilha desta ideia explicitada no parágrafo anterior e procura apontar e elucidar o que é plágio e suas formas mais gerais. De maneira clara, eles procuram demonstrar que o plágio não ocorre somente em casos de cópia e cola explícitos de parágrafos inteiros ou parte deles sem a devida citação do autor, tratando-se este caso de plágio parcial. Contudo, ainda há outros tipos comuns de cometer tal violação, como em trabalhos que há citação correta das fontes ou colocação de maneira eficiente das aspas, porém os parágrafos não passam de cópias com apenas algumas