Antrpocentrismo

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Antropocentrismo, sabemos que muitas pessoas o identificam como uma das ações que marcam a Renascença e o próprio desenrolar da Idade Moderna. Ao colocar o homem no centro das coisas, a postura antropocêntrica manifestava-se em obras de arte nos tratados filosóficos. Isso significa dizer que os sentimentos, formas e instituições humanas eram pensadas e observadas com grande atenção.

Notando essa mudança de posição, muitos podem dizer que o Antropocentrismo tenha nascido como uma resposta contrária aos modos de agir e pensar da Idade Média. Prosseguindo nesse tipo de argumentação, o comportamento subordinado e místico do religioso homem medieval, seria trocado pela figura de um novo homem interessado em falar de seus problemas e das demais coisas terrenas.

Apesar de lógico, esse argumento não reflete as condições históricas vividas já na Idade Média para que o Antropocentrismo fosse possível. Já no século XII, podemos ver que o diálogo com as ideias greco-romanas, que são de grande traço antropocêntrico, começavam a se desenvolver em alguns escritos da época. No século seguinte, Santo Tomás de Aquino, influenciado por Aristóteles, registrava que o homem deveria ser posto com uma criatura privilegiada ao ser dotada de razão.

Com isso, vemos a configuração de um contexto medieval em que o Antropocentrismo já se desenvolvia enquanto possibilidade de compreensão do mundo.

A ética moderna pode ser entendida como uma corrente doutrinária que vigorou, em especial, do século XVI ao início do século XIX. E, embora não seja tarefa fácil reduzir a um denominador comum as diversas doutrinas éticas daquele período, é importante destacar sua tendência antropocêntrica, em contraste com a ética teocêntrica e teológica da Idade Média .

1.3.1. A Ética Antropocêntrica no Mundo Moderno

A ética moderna foi predominante em uma sociedade marcada por uma série de transformações de ordem econômica, social, política e religiosa, que sucedeu o feudalismo. O homem adquiriu um

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