Antropologia

(01) O relato elaborado em “O Arco e o Cesto” pelo antropólogo Pierre Clastres, relata que narra assuntos, fatos e regras sobre o modo de vida dos índios Guaiaquis é um exemplo típico de um estudo da Antropologia Legal.
Tarefa: explique por que tal relato é um exemplo claro de estudo da Antropologia legal.
R: A Antropologia Legal estuda a ordem social, as regras e as sanções em sociedades simples, Os Guaiaquis são das mais, senão a maior, sociedade simples e usa o Direito Consuetudinário na sua “Superstição Regra”. Neste caso está ligado aos Índios, mostra que eles não necessitam de normas escritas (Direito Positivado) para saber como devem lidar perante a sociedade afora. A Cultura e o modo de agir deles é o que realmente é válido, são suas próprias Leis (Direito Naturalista).
Os Guaiaquis se preocupam com as regras sociais dentro de sua sociedade simples, que é esta estudada pela Antropologia Legal, e como sanções eles se utilizam de superstições como a do Pané, onde é envolvido o Arco e o Cesto, o Arco ligado ao homem, que representa a caça. O Cesto está ligado à mulher, onde a partir da sua primeira menstruação ela já prepara seu cesto que ficará com ela até a morte.
(02) O Pané, é uma regra inicialmente baseada em uma superstição. O Pané é também um tabu, ou seja, é uma regra que explicita uma proibição. Mesmo tendo traço de superstição e de tabu, o Pané tem uma finalidade social.
Tarefa: explique o que é o Pané; e explique em que sentido o Pané tem uma finalidade social.

R: O Pané é considerado uma maldição na caça na cultura dos Guaiaquis, pois quando o homem da tribo tem seu Arco, que é seu objeto de trabalho tocado por uma mulher faria com que o mesmo fosse amaldiçoado. Ele como perde o poder pelo Arco seria obrigado a renunciar sua masculinidade. O Pané é um caso de Direito alternativo, uma regra, mesmo sendo um tabu supersticioso é uma forma de direito natural que conduz os Guaiaquis, que de certa maneira é essencial para toda a tribo e para a