Antropologia

A relação sexual dos trobiandeses começa quando ainda são muito jovens;

• As relações desordenadas desses anos iniciais sistematizam-se na adolescência em casos de maior ou menor estabilidade, que se transformam posteriormente em ligações permanentes;

• Bukumatula: casas onde se alojam homens e moças solteiros; Nos fazem pensar a primeira vista que estamos diante de uma forma de “casamento grupal”;

■ Nas ilhas Trobriand as crianças desfrutam de uma grande liberdade e independência; Se emancipam cedo da tutela dos pais, que nunca chegou a ser muito rigorosa. Tratam seus filhos de igual pra igual, ser dar muitas ordens a eles;

■ Um dos efeitos dessa liberdade consiste na formação de uma pequena comunidade infantil, grupo espontâneo e independente a que as crianças se incorporam desde os quatro ou cinco anos, e em que continuam até a puberdade; E essa comunidade, quando está em contato com outra só age em obediência às decisões tomadas por seus membros, colocando-se muitas vezes em oposição coletiva aos mais velhos;

■ Desde muito jovens, as crianças começam a compreender as tradições e os costumes tribais, submetendo-se a eles;

■ A liberdade e a independência das crianças estendem-se também à esfera sexual; Elas ouvem falar de muitas coisas relacionadas com a vida sexual dos mais velhos. Em sua própria casa, onde os pais não tem possibilidade de isolar-se, a criança tem múltiplas ocasiões de adquirir informações práticas sobre o ato sexual; (no maximo mandam as crianças tamparem a cabeça com uma esteira)

■ As crianças se iniciam umas às outras nos mistérios da vida sexual e isso de maneira direta e prática, e desde a mais tenra idade; A atitude dos adultos, e até mesmo a dos pais, em relação a essas brincadeiras infantis é a de uma completa indiferença ou então de satisfação: consideram-nas naturais e não vêem nenhum motivo para intervir nas mesmas ou repreender as crianças por sua