Antropologia

Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Ciências Humanas – Escola de Educação
Alunas: Maria Letícia e Adriene Quesia
Professora: Heloísa Dias
Disciplina: Antropologia Cultural – Pedagogia 1) O comportamento dos personagens; tomado por referencia os conceitos de etnocentrismo e de relativismo cultural.

Os personagens europeus consideram sua cultura superior à cultura dos pigmeus fortalecendo o sentimento etnocêntrico por não entenderem a diversidade cultural. Dr. James (personagem principal) a iniciar sua pesquisa vai a África Central a fim de capturar um casal de pigmeus, com o decorrer da pesquisa James percebe que o casal de nativos tinham sentimentos e inteligência humana indo contra todos os princípios até então. Depois disso pesquisador admite que eles são “humanos” e que pode existir uma cultura, nem melhor, nem pior, apenas diferente da sua.

2) A questão da educação como marco civilizatório meio de transformação do outro de acordo com os valores da cultura dominantes (no caso do filme os cientistas).

De acordo com a cultura europeia, a pessoa só passa ser “civilizada” através do processo de educação. O conceito de educação era seguir os padrões e valores da sociedade europeia no caso do filme. Esse é um modo etnocêntrico de se pensar, já que ao iniciar essa “transformação para se tornar civilizada”, a cultura do outro é desconsiderada. No filme podemos perceber que determinados indivíduos não conseguem se adaptar a uma cultura diferente da sua, porém isso não significa que não há neles civilização e sim que eles não se encaixam naquele padrão.

3) A relação cientistas X sujeitos objeto de estudo e o problema do discurso da autoridade cientifica.

Através de varias medições do corpo humano e o trabalho com outros métodos, a ciência europeia expressa a diferença dos pigmeus para os “seres civilizados”, e por esse discurso feito pelos cientistas, eles os inferiorizam comparando os pigmeus com animais e os proclamando como seres