Antropologia

Faculdade Baiana de Direito
Eugênia Fernandes Bengard
Turma 2 A
Antropologia
Ivanilde

Professora Nilde, Na aula do dia 25 de fevereiro de 2014, quando a senhora levantou a questão sobre o trabalho, surgiram várias interpretações sobre o que deveríamos fazer. Eu vi gente falando que era para “refletir a vida de Jorge Amado interelacionando com sua vida”, vi gente dizendo que era pra falar um pouco sobre mim e sobre o Jorge Amado. Outra colega me disse exatamente com essas palavras: “É pra você dar sua opinião falando o que é cultura, relacionando com o filme.” O que eu entendi foi que era para escrever um texto onde eu me posicionasse diante da cultura, da sociedade e falasse o que era cultura pra mim, o que era a cultura brasileira na minha vida. Como deu para perceber, surgiram diversas interpretações sobre o tema do trabalho. E é exatamente o que acontece com a cultura brasileira. Cada indivíduo tem o seu olhar sobre ela. Existem pessoas que acham que cultura do nosso país é apenas a cultura do carnaval e do futebol. Outros enxergam apenas a cultura dos portugueses, ou dos índios, ou dos negros e, felizmente, existem aqueles que conseguem perceber a miscigenação que forma a nossa verdadeira cultura. A música “País Tropical” do Jorge Bem Jor retrata bastante a visão da maioria dos brasileiros sobre a nossa cultura. Infelizmente, a grande parte do mundo nós vê como o país do futebol, do carnaval o ano inteiro. Para mim, a cultura brasileira tem muito mais a oferecer. Sim, eu “moro num país tropical, abençoado por Deus e bonito por natureza”. E esse meu país, é o país dos mestiços, nós brasileiros temos o sangue misturado. No filme do Jorge Amado que foi passado em sala, Chico Buarque fez uma colocação que foi muito tocante ao dizer que o sangue negro para as elites brasileiras significa uma “doença”, um motivo de vergonha. Mal sabem eles que grande parte da nossa cultura é composta pelos negros trazidos como escravos na época colonial. Na Bahia,