Antropologia

Reconceituação do Serviço Social no Brasil
O serviço social tem suas origens vinculadas á doutrina da Igreja Católica, as primeiras escolas foram fundadas por grupos cristãos. Ao atuar sobre questão social, negaram transformações econômicas e sociais, ou seja, a ação sobre as causas da questão social, que se propôs a atuar revolucionariamente sobre o sistema.
O serviço social brasileiro procurou usar a metodologia de trabalho americano e introduziram nas escolas a organização social da comunidade e desenvolvimento social.
Os primeiros passos para o movimento de conceituação foram teorias e tentativas de prática desenvolvimentalistas, grandes projetos foram implantados com o apoio de instituições públicas e iniciativa da igreja católica.
O processo de implantação de politica em países como a América Latina revelou uma realidade subdesenvolvida, como baixa renda da população, ausência de saneamento, analfabetismo, baixo nível de saúde e escolaridade.
A penetração do marxismo nas universidades e cotidiano de trabalho, em como a liberdade, resultou ao serviço social um recuo quanto á filosofia do desenvolvimentismo.
O encontro regional das escolas de serviço social do nordeste (1964) é considerado a primeira manifestação grupal de crítica ao serviço social tradicional e ensaio de reconceituação, dando ênfase á crítica quanto ao aspecto economicista e adota o processo de conscientização de liberação do oprimido.
A primeira expressão do processo de renovação do serviço social no Brasil se desdobra nos eventos de Araxá (19-26/03/1967) e Teresópolis (10-17/01/1970).
Esses dois documentos foram tentativas de adequar o serviço social ás tendências políticas que a ditadura tornou dominante.
O encontro de Araxá/ MG teve como objetivo repensar a teoria básica do serviço social e sua metodologia, para se efetivar em dois níveis: micro e macro.
O micro seria essencialmente operacional e o macro compreendendo as funções do serviço social ao nível da política e do