Antropologia

A Dança e a sua concepção antropológica

A dança pode ser encarada numa perspectiva antropológica na medida que é uma forma de expressão cultural das sociedades pelo Mundo. Estes movimentos são já conhecidos desde os primórdios da humanidade, por exemplo, no período madeleniano registou-se o primeiro bailado mágico situado numa caverna francesa, onde em frente ao desenho de um bisonte estavam pegadas em giros paralelos.
Em África, por sua vez, dançava-se em círculo, guerreiro atrás de guerreiro ou moça atrás de moça.
Outro aspecto importante é o facto de a dança ter surgido para os povos endógenos como sendo um ritual de caça. Assim, os sistemas que envolvem a dança são de carácter universal estando presente em todas as formas: giros, piruetas e voltas. Além de expressões, a dança era e continua a ser uma forma de divertimento, conjunto ou individual das sociedades existentes. O significado abstracto da dança é a imortalidade explicando-se pela alegria vivida como uma delirante proposta contra a morte, pois, toda a gente que dança, salta e controla o seu corpo, alimentando-se de uma espiritualidade. Se a dança fosse considerada apenas linguagem, destacar-se-ia a preocupação com o significado que uma coreografia pudesse ter. O que define a dança é o modo ou o estilo como o coreógrafo e os bailarinos se dispõem para realizar o seu trabalho. Deste modo, podemos concluir que a dança é uma arte que nos possibilita expressar o que pretendemos. Algumas danças apresentam-se em forma de ritual, muitas vezes religiosos, por exemplo nas tribos indígenas. Já para os contemporâneos a dança é uma forma de lazer e divertimento, uma concepção bem diferente da dos indígenas que consideravam a dança algo sério, sem qualquer tipo de teatro ou improviso. Inclusivamente em alguns povos indígenas, a dança fazia parte da educação dos jovens, pois permitia-lhes interiorizarem ritmo, harmonia e alcançar justiça juntamente com outros estudos.
Contudo o significado