Antropologia

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Por todo o sertão, o desespero grassa também, seja porque as epidemias os atingiram, porque os colonos assaltam suas aldeias. As epidemias de varíola se somaram a de febres malignas, completando a destruição.
Em 1570, a dominação portuguesa estava assentada, solidamente em oito implantações, com cerca de 4 mil vizinhos, que correspondiam a uma população de 30 ou 40 mil habitantes. Destacam-se nesse conjunto quatro implantações: Bahia, Pernambuco, Espírito Santo e São Paulo com a prosperidade crescente.
A Bahia era o maior núcleo português. Conseguia manter ao redor da cidade, sob o controle dos jesuítas, diversas comunidades indígenas que ajudaram na defesa da cidade e a proviam de braços e de mantimentos.
Os jesuítas, sob forte disciplina inaciana, conseguiam alcançar certa prosperidade, de tipo diferente da do colono, porque voltada fundamentalmente para prover aos próprios índios, assegurando amplitude e alguma suntuosidade nas suas edificações. Cada missão tinha também homens e armas para acudir ao governador sempre que solicitados, e foram muitas vezes contra outros índios, assim como contra negros escravos alçados. Disso proviam alimentos e mantimentos. As cidades, mediante um sistema complexo de escambo de mão-de-obra, tanto para as vilas como para os engenhos, através de negociações cada vez mais difíceis, foram fazendo com que os colonos desistissem dessa fonte de trabalho. A maioria dos índios desapareceu, uma parcela maior do que quantos foram incorporados nos estabelecimentos portugueses, porque havia bem perto o mato para reorganizar sua vida sertão adentro.
Ao longo dos séculos vão surgindo modos brasileiros tão diferenciados uns dos outros, por suas singularidades, como homogeneizados pelo muito mais que têm em comum. Surge também o caboclo amazonense adaptado à vida nas florestas. Outra variante típica do modo de ser brasileiro é a dos gaúchos, especializados no pastoreiro, onde se multiplicavam nos campos do

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