Antropologia, o antropólogo

A figura do antropólogo como algo pitoresco, apesar de muitas vezes sugerida, é diferenciada da realidade a partir do momento que tais antropólogos encerram questões necessárias e intrigantes a respeito das vidas que vivem em sociedade e agem de acordo com suas culturas e revelam respostas às perguntas relacionadas às experiências humanas.
Em qualquer sociedade há regras e princípios que são impostos a todos. Imposições essas, que provocam a própria dinâmica da vida social. Os sistemas codificados de regras e princípios dizem a cada um, quem é cada sujeito em relação aos outros, as suas obrigações, como devem se comportar diante de qualquer outra pessoa.
Antropólogos sociais têm seus trabalhos originados no passado, dedicados à compreensão da vida coletiva através do estudo de sociedades de “pequena escala” (pesquisa em sociedades e culturas mais simples). Desse modo, dos índios (que foram o primeiro “objeto de estudo” e até hoje, ainda há estudos sobre suas aldeias e tribos), a nós todos, não há aspectos de nossa sociedade que não sejam assunto de interesse sistemático da Antropologia.
Antropologia Social tem como procedimentos tradicionais concentrar a atenção, a teoria, procurar explicações densas e abrangentes para questões a respeito de “todos os homens” em “todas as sociedades”, buscar, comparar, integrar e totalizar fatos sociais. A antropologia aspira lidar com estruturas, relações e símbolos sociais.
As diferenças e oposições que foram importantes no passado, hoje são secundárias e isto tem contribuído muito para a melhoria do diálogo entre todos os cientistas sociais.
Os antropólogos aprendem com os historiadores a incorporar as categorias aos seus estudos. Do mesmo modo, a Antropologia tem contribuído para a revisão dos próprios interesses e questões dos historiadores.
Outra característica da antropologia é o RELATIVISMO, onde se defende o ponto de vista de que as culturas humanas se equivalem como valor e experiência, não se reduzindo umas às