Antropologia Kula

1) Não pode ser considerado escambo, pois tem valores intrínsecos, que remetem aos antepassados desses. As trocas kula faz parte da cultura deles, não possui finalidade prática concreta e nem valores quantificáveis, além disso os objetos kula não são objetos de posse permanente. Já o escambo são permutação de objetos meramente materiais, possuindo uma finalidade prática que buscam o equilíbrio de valores.

2) Segundo as regras morais estipuladas consensualmente pelos parceiros do kula, a generosidade deveria ser a essência de todas as condutas e virtudes dos homens, possuir para os parceiros do kula, significa doar. Desse modo, o código moral existente preconiza, fundamentando-se nos conjuntos de regras, nas convenções tradicionais e nos valores existentes, que estimulam as pessoas a contribuírem com a justa parte que lhes cabe nas transações kula, quanto maior sua importância, maior o seu desejo de brilhar pela generosidade. E o que move tais transações, dando-lhes sentido para seu cumprimento, além da tradição e dos valores, é a aguda competição de quem será o maior doador, o mais generoso. Por fim, destaca-se o bom doador que doa presentes generosos, obterá para si um fluxo de objetos maior do que aquele que é considerado um mau doador, o que, por conseguinte, resulta em status, importância e respeito perante aos outros.

3) Pois são realizadas entre as tribos das ilhas, propiciando um avanço nos vínculos sociais pois há o trabalho coletivo, promovendo e difusão de conhecimentos e experiências que cada um possui.

4) Pois os principais produtos de troca no kula são considerados adereços. Isso nos traz ao prestigio destes que somente são utilizados em ocasiões de extrema importância. Para a valorização de um companheiro tribal é interessante a troca de bens como este que demonstram o apreço pela relação existente entre as duas tribos.

5) Pergunta 1) Quais são as diferenças entre o contrato intertribal característico das trocas kula e o contrato das várias