Antropologia Jurídica

886 palavras 4 páginas
Antropologia é a ciência que estuda o homem.
ANIMAL RACIONAL: O homem pensa; é o único animal pensante. Para os gregos racionais só os homens.
Antropologia é uma chave que nos ajuda a compreender o homem, naquilo que é igual a mim e diferente. A igualdade antropológica é o pensamento que todos somos da mesma espécie independente do local que se encontra. Já a Diferença antropológica são questões culturais, não está relacionada a juízo de valor (ninguém é melhor do que ninguém).

Debate de Valladolid
Juan Ginés de Sepúlveda
Sepúlveda era um jurista, defendia a escravidão indígena e guerra contra os índios. Ele acreditava que os Índios eram seres inferiores, pois eles não tinham leis, (não possuíam leis escritas), não tinham Rei, não tinham fé (por não ser fé cristã), eram insolentes (não reverenciavam as autoridades), andavam nus (animais), praticavam canibalismo e tinham uma língua incompreensível.
Sua argumentação era baseada em Aristóteles – Escravidão Natural, para ele o corpo era inferior à alma, pois o corpo adoece, sofre, envelhece e é frágil. Já a alma tem vontades, memórias, razão e é eterna. Sendo assim, a alma domina o corpo.
Se o homem for livre ou escravo é decidido em seu nascimento. Os que têm aptidão para comandar, são racionais, criativos, e engenhosos para transformar a natureza são livres. E os que são comandados, só possuem força física, pertence a outro e tem razão para reconhecer o racional, não para exercitá-lo são escravos.
A mesma teoria que Aristóteles tinha sobre os gregos, Sepúlveda tinha sobre os espanhóis, para ele era a mesma coisa. Bárbaros = Índios.
Aristóteles acreditava que os bárbaros eram de péssimo caráter, cruéis, alheios á razão, ferozes, não possui governo de acordo com a lei (tudo se resolve na força), não possuem organização políticas, instituições ou cidades.
Sepúlveda dizia que o estado de barbárie dos Índios era tão intenso que se tornava imperioso dominá-los pela força para libertá-los da barbárie e era um

Relacionados

  • Antropologia Jurídica
    2856 palavras | 12 páginas
  • Antropologia Jurídica
    736 palavras | 3 páginas
  • A antropologia jurídica
    847 palavras | 4 páginas
  • Antropologia Juridica
    922 palavras | 4 páginas
  • Antropologia Jurídica
    921 palavras | 4 páginas
  • Antropologia jurídica
    1078 palavras | 5 páginas
  • Antropologia Jurídica
    927 palavras | 4 páginas
  • antropologia juridica
    1543 palavras | 7 páginas
  • Antropologia juridica
    591 palavras | 3 páginas
  • Antropologia juridica
    9672 palavras | 39 páginas