Antropologia Geral II O estudo do campo do parentesco

O estudo do campo do parentesco é um dos temas por excelência da antropologia. O mais universal de todos os universais de cultura. Foi desde sempre muito importante, vários são os estudos realizados pelos antropólogos relativamente a esta temática, o seu estudo foi um sucesso científico indispensável na compreensão das sociedades. As relações de parentesco estão presentes em todos os aspetos da vida social, desde o económico, religioso politico, etc. Os estudos realizados, concluem, que existem dois princípios básicos seja qual for o grupo de parentesco, a afinidade e a filiação ou consanguinidade.
Os laços de parentesco são subdivididos em três, podemos subdividi-los da seguinte forma laços de sangue, laços de afinidade e laços de fictícios. Da mesma forma podemos dividir os parentes em três, grupos primários, secundários e terciários. Para a classificação de parentescos os antropólogos usaram dois citérios não menos importantes o da geração dos pais, e da geração do Ego.

A família é um conjunto de todas as pessoas que partilham o mesmo teto ou indivíduos do mesmo sangue. Existem vários tipos de família, a família poliândrica, extensa, patrilinear, matrilinear e bilateral, composta família de orientação família de procriação família monogâmica família poligâmica e família nuclear.

Nas sociedades simples ou tradicionais não é possível compreender como se processam as relações entre indivíduos e grupos, as relações de poder, as diversas prestações, etc, sem se conhecer a organização do parentesco entre indivíduos e como se reflete na organização social.
Nas sociedades mais modernas também se observa interdependências entre a organização do parentesco e a da sociedade como por exemplo a paisagem agrícola do norte reflete as relações de parentesco e domina a organização social.
A filiação é a relação de parentesco em linha reta de primeiro grau que estabelece entre pais e filho seja essa relação decorrente de vínculo sanguíneo ou de outra origem legal, como no