Antropocentrismo
Na Transição Feudal-capitalista tem-se um conjunto de mudanças ocorrendo na Europa Ocidental como forma de responder à crise do século XIV. É a atuação dos Estados Nacionais no âmbito político, econômico e cultural, com apoio da nobreza (manutenção do status social e do poder político), da burguesia (interesses econômicos, unificação da moeda e participação no expansionismo marítimo) e da Igreja (difundir a fé católica nas terras a serem descobertas).
Neste período surge um homem questionador, crítico, que externa seu pensamento, que problematiza a realidade. É a mudança de uma mentalidade baseada no Teocentrismo (tipicamente medieval) e a substituição dessa pelo Antropocentrismo, com o homem no centro do Universo a partir da qual esse homem se coloca como um ser racional, valorizando questões ligadas à matéria. É o retrato do homem Renascentista, que acredita tudo ser explicado através da razão e da ciência, em oposição à idéia medieval.
Esta mudança de mentalidade estimula a pesquisa científica que faz com que as ciências, a arte e a literatura fiquem em constante evolução. É a chegada de um novo tempo, um tempo que valoriza a razão, o homem, a matéria, um tempo em que, ter prazer em viver não mais é reconhecido universalmente como pecado.
Introdução
Como num paradoxo de ironia divina, nós, ou pelo menos os que olham com um pouco mais de atenção para a existência, o céu, percebemos pequenos ciclos ou padrões, daí que o quarto escuro não parece mais tão escuro assim. Nós humanos temos uma necessidade antropocêntrica, vemos o universo a nossa imagem e semelhança, trabalhamos matematicamente no sistema de nossos dez dedos, damos e somos a medida de todas as coisas.
Relação entre o pensamento clássico
Leandro Marcos Costa
“Ó, suprema liberdade de Deus Pai! Ó, suprema e admirável felicidade do homem! Homem ao qual foi concedido obter aquilo que deseja e ser aquilo que quer. [...]”