Antiinflamatorios nao esteroidais
Os AINES podem ser classificados em várias categorias:
I – Salicilatos
Ácido Acetilsalicílico - AAS - Aspirina
Representados principalmente pela aspirina(acido acetil salicílico) e o diflunizal que é pouquíssimo utilizado, no Brasil praticamente não é mais comercializado. Bom, a aspirina, o acido acetil salicílico é classificado como antiinflamatório não esteroidal, mas o seu principal uso clínico hoje em dia não é para se obter o efeito antiinflamatório, e sim para se obter um efeito antiagregante plaquetário. Esse efeito nós conseguimos observar com até 100 mg de aspirina. Existem alguns estudos que mostram que a partir de 88 mg/dia de aspirina você já tem o efeito antiagregante adequado(tanto que existem comprimidos de aspirina com 88 mg). Não é necessário você fazer 300 mg, 375 mg, você aumenta o risco de sangramento, risco colateral e não soma benefícios, então, a dose antiagregante é de 100 a 200 mg no máximo por dia. Bom, então ela vai ser utilizada em distúrbios cérebro-cardiovasculares, ou seja, estamos falando novamente do efeito antiagregante plaquetário, os pacientes arteriopatas graves(seja doença arterial coronariana, doença cérebro vascular, doença arterial periférica, aterosclerótica) vão se beneficiar de 1 ou 2 antiagregantes plaquetarios, dependendo da condição clinica do paciente a gente indica 2 antiagregantes de classes diferentes(AAS + nomes estranhos que não sei digitar).
Pergunta do Leonardo: Esses pacientes em tratamento precisa fazer o TAP? ’‘Não, olha só, o AAS é antiagregante plaquetário, ele não altera o TAP que é o tempo de atividade protrombina e o PTT que é o tempo de tromboplastina parcial, certo? O TAP é alterado por drogas que chamados de anticoagulantes orais(o AAS não é anticoagulante), como marevan, varfarine alteram o TAP e as heparinas alteram o PTT. Os antiagregantes plaquetarios alteram a agregação da plaqueta, elas não interferem no perfil quantitativo