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Texto: Capítulo 3 e 6 do Texto do Livro: Os antigos e nós
A partir do contexto apresentado nos capítulos 3 e 6 do texto contido no livro Os antigos e nós, nota-se que para conviver num ambiente harmonioso, só é possível a partir do momento que houver respeito à liberdade um do outro e o direito à livre expressão de suas opiniões ( incluído a opção religiosa). Entretanto, isso não é notoriamente visto na sociedade. De acordo com os relatórios anuais relacionados ao grau de desrespeito humano, realizado pelos órgãos internacionais a qual se dispõe a nos lembrar que tanto entre nações, quanto no interior de cada uma, tem se revelado o aumento no nível de autoritarismo e violência, levando em ameaça constante a integridade física, moral e cultural dos seres humanos. Tais situações geram uma ação negativa ao direito de pensamento centrado na liberdade e no dinamismo, ou seja, humanismo, que derivado do termo latino humanistas, nada mais é que, a condição de humanidade em sua própria essência. Basiléia é o nome designado ao surgimento da realeza sagrada de inspiração helenista, criada através de uma idéia formada em Roma, que exige a supressão dos inimigos religiosos para a manutenção do império, acrescentada depois de elementos extraídos da tradição judaico-cristã. De acordo com a história, a conversão da Realeza Romana, na qual o imperador é denominado Deus, traduz ao inicio de grandes perseguições religiosas, a indivíduos que não se submetem a religião dos imperadores, ou seja, persistem contra a ordem romana. O fenômeno tem inicio em 250, com Décio e Valeriano perseguindo os cristãos, com inflexão notável no edito de tolerância de Galério, em 311, momento em que a basiléia já é uma realidade quase que sem volta. O surgimento da intolerância religiosa, a partir do século II deu-se a uma grande inovação do período. O verbo tolerare (sofrer, suportar pacientemente) é utilizado desde a antiguidade no contexto das relações sociais, em situações entre partes distintas,