Antiabolicionismo No Brasil Imp Rio

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1. Introdução – A Crise do Império
‘‘ A nossa forma de governo é, em sua essência e em sua prática, antinômica e hostil ao direito e aos interesses dos Estados americanos [...] Perante a Europa passamos por ser uma democracia monárquica que não inspira simpatia nem provoca adesões. Perante a América passamos por ser uma democracia monarquizada, onde o instinto e a força do povo não podem preponderar ante o arbítrio e a onipotência do soberano. Em tais condições pode o Brasil considerar-se um país isolado, não só no seio da América, mas no seio do mundo [...]. ’’1

A partir de 1870, o império brasileiro começa a apresentar sinais de fragilidade e enfraquecimento. Diversos atritos em escala social e econômica, juntando com movimentos de cunho politico a favor da instauração da República, levaram o declínio total do Reinado de D. Pedro II.
O movimento republicano que se originou dentro de movimentos no século XVIII, como a Inconfidência Mineira e a Conjuração Baiana, ganha grande força nesse período de insatisfação no segundo reinado brasileiro. Existia uma grande parte da sociedade brasileira insatisfeita com a estrutura na monarquia no país durante esse período, insatisfação essa principalmente vinda do Poder Moderador, criada pela Constituição de 1824. Além de uma grande influência externa, que abraçavam ao movimento republicano ao redor do mundo. Exemplo disso à França, em 1870, após Napoleão III ser afastado do poder, como também os países da América que vinham adotando esse regime após conquistarem suas independências.

O movimento republicano tinha como base social, o apoio de profissionais liberais, jornalistas e possuía um amplo desenvolvimento ideológico, que defendiam os direitos e garantias individuais dos cidadãos, a federação e ao fim do regime escravista.
Vale ressaltar que no final do século XIX, eram buscados meios para enfrentar a diversidade, principalmente quando se trata de conceitos raciais. Lilia Schwarcz em Espetáculo das Raças traz as

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