ANTI-ÉDIPO

10726 palavras 43 páginas
Ágora: Estudos em Teoria Psicanalítica
Print version ISSN 1516-1498
Ágora (Rio J.) vol.6 no.1 Rio de Janeiro Jan./June 2003 http://dx.doi.org/10.1590/S1516-14982003000100002 ARTIGOS Anti-Édipo / psicanálise: um debate atual

Regina Néri
Psicanalista, doutora em teoria psicanalítica pelo Instituto de Psicologia da UFRJ; bolsista recémdoutor do CNPq junto ao Núcleo de Estudos da Subjetividade da Pós-graduação em Psicologia Clínica, PUC-SP. Rua Décio Vilares, 229/401; 22041-040 Rio de Janeiro RJ; Telefax (21) 2547-8838;reginaneri@uol.com.br

RESUMO
Buscando inserir o discurso psicanalítico no debate sobre as novas formas de subjetivação, o trabalho encerra uma aposta na fecundidade da interlocução entre a psicanálise e produções discursivas emergentes na contemporaneidade. Propomo-nos a realizar um agenciamento entre o conceito de pulsão em Freud e a formulação de máquina desejante de Deleuze e Guattari.
Palavras-chave: Psicanálise, pulsão, anti-Édipo, máquina desejante.

ABSTRACT
Anti-Oedipus / Psychoanalysis: A current debate. Trying to insert the psychoanalytical discourse into the debate on the new forms of subjectivity, this paper develops an articulation between psychoanalysis and the emerging speech production in these days in order to achieve interconnection between Freud’s driving forces and the formulation of Deleuze’s and Guattari’s desire machines.
Keywords: Psychoanalysis, drive, anti-Oedipus, desiring machine.

Considerando a psicanálise uma produção discursiva histórica, cuja contribuição teórica adviria, justamente, do fato de se constituir em um discurso que tenta dar conta de questões emergentes de seu tempo — a crise do sujeito clássico da razão, a crise das identidades fixas que marca a Modernidade —, cremos ser tarefa dos psicanalistas, hoje, tentar estar à altura da radicalidade do gesto fundador. Para tanto, faz-se necessário considerar o texto freudiano como uma obra aberta, cuja genialidade é justamente

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