Ant Gona 2

Antígona - Sófocles
Obra literária escrita para o teatro grego, inicia-se na narrativa de Édipo rei.
Antígona, filha de Jocasta e Édipo, seu pai e irmão. Trazendo o pecado familiar e sua conseqüente maldição. Ele não aceitando tamanha desgraça sobre sua família fura os próprios olhos e Antígona o ampara em todo seu exílio até sua morte em Tebas.
Sobre a maldição lançada pelo pai sobre os irmãos Ismenia, Polinice e Eteócles. Os dois irmãos concordam em governar Tebas de forma revezada pela sucessão ao trono do pai. Porém Eteócles resolve permanecer e Polinices pleiteando rever para si o trono coloca-se contra Tebas e aliando-se o rei de Argos. Ambos após batalha extinguiram-se reciprocamente um pelo outro.
Sem sucessores Creonte assume o trono. Assim prestou todas as honras fúnebres dignas da linhagem real a Eteócles seu aliado, mas proíbe que encerrem o corpo de Polinices e que permaneça insepulto por ir contar sua pátria. Impondo pena a quem descumprisse suas ordens.
Antígona infringe o decreto, pois existe uma lei natural seguindo normas divinas em que um ser humano mereça o mínimo de dignidade, sem ver seus erros. Há valores que são maiores do que o devaneio de um rei, por isso descumpre as ordens de Creonte, e sepulta o irmão como prova de dedicação aos que ama. Sendo condenada a morte. Com toda sua rebeldia, ela desafia a ordem imposta e suicida-se.
Creonte
“Eis a minha intenção: na minha estima, nunca os meus terão mais honra que os bons cidadãos. Mas quem, morto ou vivo, fizer bem à sua terra, há de ter de mim todas as honras devidas.”
O regente usa sua defesa, o equilíbrio, contra a irracionalidade e sensibilidade usada por Antígona Em sua determinação legal oprimiu que fosse sepultado o corpo de Polinices. O soberano tem a missão de aplicar e criar as leis, que orientam a nossa existência para que possamos solucionar os conflitos definindo a quem cabe o cumprimento delas.
Em conflito com posições espirituais menos propensas à hegemonia e