Anropologia

Homofobia
Introdução
O termo Homofobia foi utilizado pela primeira vez nos Estados Unidos , em 1971, pelo psicólogo George Weinberg, numa obra impressa combinando a palavra grega “phobos” (fobia) com o prefixo homo-homossexual, porém, foi somente no final dos anos 90 que o termo começou a figurar os dicionários europeus. Homofobia caracteriza o medo e o resultante desprezo pelos homossexuais que alguns indivíduos sentem. É uma atitude de hostilidade e repulsa face às relações afetivas e sexuais entre pessoas do mesmo sexo. Gays, lésbicas, bissexuais, transgenders - grupo de pessoas que não se enquadram na forma como as definições de homem e mulher, sofrem agressões verbais e físicas por sua orientação sexual. Assim como a xenofobia e o racismo ela é uma manifestação arbitrária que consiste em qualificar o outro como anormal e inferior. Numa sociedade heterossexista a homossexualidade é vista como um pecado, um crime abominável, um vicio de Sodoma, bizarro, estranho, acreditam que eles são ameaças para o universo moral. Enquanto leis de direitos humanos lutam contra o racismo no Brasil, os gays, lésbicas e transexuais sofrem com a discriminação de sua orientação sexual. A repulsa é notória em ataques xenófobos ou intolerância religiosa, porém num abuso sofrido por um homossexual muitos expectadores demonstram não se importar com tamanhas atrocidades cometidas por um preconceito.
Levantamento Histórico
Nem sempre ela existiu. Na antiguidade o homossexualismo era aceito em diversas civilizações, fazia parte do universo cultural Greco-romano, porém com o cristianismo “judeizado” (os judeus foram de certo a única cultura que condenava abertamente o homossexualismo), e a barbarização da cultura romana, o ato homossexual se tornou condenável legal e moralmente. A partir daí os homossexuais foram perseguidos, queimados em fogueiras, castrados e acusados de sodomitas e propulsores das DST’s. Ao chegar ao Brasil, os colonizadores portugueses, se escandalizaram com a