Anne Frank

Anne Frank era uma menina judia como qualquer outra. Ia a escola, tinha amigos, admiradores, paixões, e como muitas meninas daquela época, tinha também um diário, nele, ela escrevia sobre seus dias, suas escolas, amigos, família. Ela o chamava de “Kitty” e deixava bem claro que preferia mais o pai que a mãe. Após relatar alguns dias em sua casa, com toda aquela perseguição alemã, ela escreveu que tinha recebido um aviso e teria que se esconder por um tempo, até a guerra acabar. Ela, sua família e os amigos, Sr. e Sra. Van Daan e Peter, foram para o escritório de seu pai e lá passaram por diversas dificuldades, ligadas a brigas, desentendimentos, falta de roupas, comida, espaço, talheres, etc. Tudo que passava com ela, ela escrevia em seu diário pessoal e secreto, ou melhor, pessoal e secreto até sua morte e até seu pai que continuou vivo ver a oportunidade de através de sua publicação, mostrar as pessoas como era difícil a vida dos judeus naquela época, as dificuldades que tinham, a falta de respeito, etc. Seu pai o publicou alguns anos após a sua morte e denominou-o de “O Diário de Anne Frank” e agora esse é um dos livros mais lidos e comentados de toda história. Seus relatos do ano da guerra explicados com detalhes, sua vida dentro e fora do esconderijo, sua vida e a difícil adolescência, tomaram uma dimensão muito grande, pois o livro é muito interessante, e construtivo. Não é toda hora que vemos uma menina de nossa idade passando por tantos problemas e coisas que nem podemos imaginar, mas ao mesmo tempo é muito bom vermos que não somos os únicos de nossa idade que passamos por situações como as paixões, amizades falsas, problemas com a mãe, falta de compreensão e muitas outras coisas. Ou seja, além de sentir grande admiração e orgulho de Anne Frank, nos podemos nos identificar com ela, o que é melhor ainda.