Annales marabaixo

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No Século XIX, num momento em que a produção historiográfica estava majoritariamente ligada a uma História Metódica (ou corriqueira chamada de positivista), raras foram as escolhas de historiadores que se sensibilizam com outra maneira de fazer história. Estes historiadores que não queriam falar de heróis, de grandes homens e seus feitos, de se prenderem exclusivamente a documentos escritos, estes historiadores viram o mundo ao seu redor diferentemente dos positivistas, buscando estudar histórias criadas dentro de uma sociedade, dentro de uma cidade, ou seja, viam o mundo e os homens de maneira ampla e buscavam neles criar uma nova história.
O momento em que os homens passaram a discordar do modelo positivista de fazer história combatia o estudo de fatos singulares, sobretudo com os de natureza política, e análise de documentos verdadeiros e autênticos e o principal alvo da crítica era que não apresentava o diálogo com as demais ciências humanas.
OS ANNALES
Todos os acontecimentos que criticam a maneira como era estudada a história e que se contrapôs ao modelo positivista, renovaram o estudo da história. E no século XIX e inicio do século XX, dois ambiciosos intelectuais, Marc Bloch (1878-1956) e Lucien Febvre (1886-1944), após a 1ª Guerra Mundial, em 1928, fundaram na França em 1929 revista Annales, que iria fazer uma nova abordagem sobre o estudo da história, "Erguendo-se contra a dominação da Escola Positivista, uma nova tendência da historiografia francesa exprime-se bastante discretamente em ‘A Revista de Síntese’ durante os anos 1920, mais francamente na ‘RevistaLes Annales’ durante os anos 1930."
Dissidentes da Revista de Síntese, Lucien Febvre e Marc Bloch - com o projeto de renovar a história - fundaram a Revista Les Annales 1929. Tinham como objetivos: eliminar o espírito de especialidade, promover a pluridisciplinaridade, favorecer a união das ciências humanas, passar da fase dos debates teóricos (os da Revista de Síntese) para a fase das

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