Animais Peçonhentos

Animais Peçonhentos: São animais que, por meio de um mecanismo de caça de defesas, são capazes de injetar em suas presas uma substancia tóxica produzida em seus corpos, diretamente de glândulas especializadas (dente, ferrão, agulhão) por onde passa o veneno. Esses animais agem por instinto de sobrevivência. Eles são responsáveis por provocarem inúmeros acidentes domésticos, em variadas regiões brasileiros, com índices crescentes, ano após ano. São exemplos: Cobras, aranhas, escorpiões, taturanas, etc.
Acidentes por Cobras: Corresponde ao acidente ofídico de maior importância epidemiológica nos país.
São encontradas com maior freqüência:
Jararaca (Brothrops): Caudas com escamas e cor geralmente parda.
São responsáveis por 70% dos acidentes nos estado do Paraná.
Ações do Veneno: Lesões locais como edema, bolhas e necroses, produzem distúrbios de coagulação. Pode levar a alteração plaquetária, bem como plaquetopenia.
Manifestação Local: Dor e edema no local da picada, de intensidade variável, e caráter progressivo. Sangramentos no local da picada são freqüentes. Enfartamento ganglionar e bolhas podem aparecer na evolução, acompanhados ou não de necrose.
Manifestação Clínica: Podem ocorrer náuseas, vômitos, sudorese, hipertensão arterial, hipotermia e choque.
Complicações: Choque (casos graves) e Insuficiência Renal Aguda (IRA).

Cascavel (Crotalus): A extremidade da cauda apresenta guizo o chocalho de cor amarelada. Essas serpentes são menos agressivas que as Jararacas e encontram-se geralmente em locais secos, 11% dos acidentes ofídicos no Estado são atribuídos às cascavéis.
Ações do veneno: Paralisia motora, manifestação hemorrágicas, quando presente, são discretas.
Manifestações Locais: Edemas e eritemas discretos. Não há dor, ou se existe, e de pequena intensidade, lesões cutâneas variáveis e podem ser encontradas as marcas das presas no local.
Manifestação Sistêmica: Mal estar, sodoreses, náuseas, vômitos, cefaléia, secura da boca,