anestesioogia

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SÍNDROMES CORONARIANAS AGUDAS

INTRODUÇÃO

O estudo do infarto agudo do miocárdio (IAM) é fundamental pela alta prevalência, mortalidade e morbidade da doença. Estudos epidemiológicos revelam taxas de mortalidade geral ao redor de 30%, sendo que metade dos óbitos ocorrem nas primeiras duas horas do evento e 14% morrem antes de receber atendimento médico1,2. No entanto, os pacientes admitidos precocemente nos serviços de emergência foram os que mais se beneficiaram dos avanços terapêuticos das últimas décadas.
A mortalidade intra-hospitalar, ao redor de 30% antes de 1960, diminuiu para 16% com o advento das unidades coronarianas. CPosteriormente, com o desenvolvimento dos fibrinolíticos e da angioplastia primária, as taxas declinaram até cerca de 6%-8% nos primeiros 30 dias após o infarto3,4.
Assim, Oo prognóstico desses pacientes depende fundamentalmente da agilidade em alcançar um serviço médico e na eficiência desse serviço em obter a reperfusão coronariana o mais rápido possível.
Portanto, Aas principais metas para o tratamento dos pacientes com sSíndrome cCoronariana aAguda (SCA) são:
• Reduzir a extensão da necrose miocárdica que ocorre em pacientes com infartoo/enfarte agudo do miocárdio para , assim, preservar a função ventricular esquerda, prevenir a insuficiência cardíaca e limitar outras complicações cardiovasculares;;
• Prevenir importantes eventos cardíacos adversos, como: morte;, infartoo/enfarte agudo do miocárdio não fatal; e necessidade de revascularização urgente.
• Tratar complicações agudas e com risco de vida da SCA, tais como: fibrilação ventricular (FV);, taquicardia ventricular (TV) sem pulso;, taquicardias instáveis;
, bradicardias sintomáticas.

Patogênese

O termo infarto do miocárdio significa basicamente a morte de cardiomiócitos causada por isquemia prolongada. Em geral, essa isquemia é causada por trombose e/ou vasoespasmo sobre uma placa aterosclerótica. O processo migra do

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