ANDRE, Marli. O cotidiano escolar um campo de estudo. In:_______.(org.). PLACCO, Vera Maria Nigro de Souza. . O coordenador pedagógico e o cotidiano da escola. 7. ed. São Paulo: Loyola, 2010. P.9-19.

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ANDRE, Marli. O cotidiano escolar um campo de estudo. In:_______.(org.). PLACCO, Vera Maria Nigro de Souza. . O coordenador pedagógico e o cotidiano da escola. 7. ed. São Paulo: Loyola, 2010. P.9-19.
“A emergência de estudos que se debruçam sobre o cotidiano escolar sobre a questão da produção do conhecimento no âmbito da escola , foi apontada por Mirian Warde (1992, P.25) da década de 80 para cá”. (p.10) “O interesse pelo estudo das situações, práticas, e relações que constituem a experiência escolar diária acompanha a própria história da abordagem qualitativa de pesquisa em educação. E não poderia ser diferente, já que a questão do cotidiano integra os fenômenos da fenomenologia e das correntes a ela associadas ,como a etnometodologia, o interacionismo simbólico e a etnografia, que estão associadas as origens da abordagem qualitativa de pesquisa. A fenomenologia enfatiza os aspectos subjetivos do comportamento humano e os sentidos que os sujeitos atribuem aos acontecimentos e as interações sociais que ocorrem em sua vida diária. A etnometodologia propõe-se estudar os métodos que os indivíduos usam no seu dia-a-dia para entender e construir a realidade que o cerca. O interacionismo simbólico destaca a importância das interações sociais na constituição do sujeito e na construção do conhecimento. A etnografia tem como principal preocupação o estudo da cultura, um sistema complexo de significados que as pessoas usam em cada sociedade para organizar seu comportamento, para entender os outros e a si mesmas e para dar sentido ao mundo em que vivem. (p.10)
“Fundamentada nesses pressupostos, a abordagem qualitativa de pesquisa, na área de educação, privilegia analises macroestruturais, compreensíveis, e fenomenológicas das experiências cotidianas de grupos ou indivíduos em situação de interação [...]”. ( p.10).
“Muitos estudos produzidos até meados da década de 1990 e classificado pelos próprios autores como qualitativos e etnográficos consistiam em um mero

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