ANDERSEN, Spinger

ANDERSEN.Gosta Esping. As três economias políticas do Welfare State.
O Legado da Economia Política Clássica
Em um primeiro momento o autor traz questões que envolvem os debates sobre o welfare state envolvendo economistas políticos clássicos de convicções liberais, marxistas ou conservadoras chegando a conclusão de que o neo-liberalismo contemporâneo é um resquício da economia politica liberal clássica.
Os liberais embora diversos em seus argumentos concordavam que o caminho para a igualdade e prosperidade deveria ser pavimentado com o máximo de mercados livres e o mínimo de interferência estatal. No entanto a democracia tornou-se o calcanhar de Aquiles de muitos liberais que temiam com razão o sufrágio universal e muitos concluíram que a democracia usurparia ou destruiria o mercado.
A economia política conservadora surgiu em reação à Revolução Francesa e a Comuna de Paris e foi declaradamente nacionalista e anti revolucionária. A economia política marxista abominava os efeitos atomizantes de mercado e a convicção liberal de que os mercados garantem a igualdade.
Para o autor a questão central para todo o debate contemporâneo sobre o Welfare State é saber se- e em que condições- as divisões de classe e as desigualdades sociais produzidas pelo capitalismo podem ser desfeitas pela democracia parlamentar. No marxismo contemporâneo produziu-se a crença de que as reformas sociais não passavam de um dique numa ordem capitalista cheia de vazamentos.
O autor conclui que as reformas depois de introduzidas tornaram-se contraditórias, tornaram-se uma fonte potencial de poder, um verdadeiro cavalo de Tróia e que o modelo social democrata é o pai de uma das principais hipóteses do debate contemporâneo sobre o Welfare State, o de que a mobilização de classe no sistema parlamentar é um meio para a realização dos ideais socialistas de igualdade, justiça, liberdade e solidariedade.
A ECONOMIA POLÍTICA DO WELFARE STATE
Para o autor os antepassados em economia politica