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Educação Física e o Militarismo

Após o período da Educação Física pautada no higienismo, vemos durante o Governo Vargas uma Educação Física de concepção Militarista, com o intuito de formar uma juventude pronta para defender a Pátria. Esses aspectos diziam respeito aos hábitos, aos valores, à moral e à ética do povo brasileiro. Este período da Educação física brasileira ficou caracterizado de “militarista”, pois a EF era utilizada em um projeto de eugenia e de preparação para a defesa da pátria. A educação física passou a ter uma identidade relacionada a ordem moral e cívica, juntamente com os princípios de segurança nacional que se relacionava a eugenia da raça e ao adestramento físico referente a defesa sobre os perigos internos, e se configuraram no sentido de desestruturação da ordem política, econômica e social daquele momento.

Nos dias atuais esse modelo de Educação Física, não é mais tão bem aceita, uma vez que o método de ensino ao qual esse modelo se aplica, “Estilo de ensino por comando”, já ser ultrapassado. Dando lugar ao estilo de ensino pautado na Solução de Problemas. Apesar disso é inegável o legado do militarismo para a nossa Educação Física. E resgatando essa história, uma rede de academias Bodyteh lançou uma aula inspirada nos treinos do Exército. Os alunos se espalham por uma quadra poliesportiva e, divididos em grupos, aguardam as instruções dos professores, que usam apito e camiseta camuflada, semelhante às do Exército. A Educação Física escolar praticada na época da ditadura militar brasileira, mais precisamente durante o período do governo de Getúlio Vargas no início do século XX, ficou sendo conhecida como Educação Física militarista. Em termos gerais, essa tendência pedagógica foi supostamente delineada nas escolas com o (ou a partir do) modelo de práticas corporais denominado de Educação Física higienista desenvolvido em meados da terceira década do século XX (GHIRALDELLI JÚNIOR, 1988).
*Considerações introdutórias

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