Anatomia

As principais características clínicas em crianças e adolescentes com insuficiência renal aguda
Resumo
Um estudo descritivo transversal de 12 pacientes com insuficiência renal aguda, o aluno de Ensino Norte Hospital Infantil "Dr. Juan de la Cruz Martinez Maceira" de Santiago de Cuba foi realizado entre julho de 2008 com o mesmo mês de 2010, a fim de caracterizar alguns aspectos clínicos da casuística. As variáveis analisadas foram: idade, sexo, causa da doença, tempo de permanência, tipo de ações de tratamento e de enfermagem. A informação foi processada de forma automatizada usando versão SPSS 11.0 sistema. Para realizar os cálculos estatísticos foram utilizados como medidas de resumo, o número absoluto e percentual. Na série prevaleceu homens afetados (58,3%) e menos de um ano (41,7%). Mostrou-se que a principal causa de insuficiência renal aguda foi sepse (25%), que foi associado com maior tempo de internação.
Introdução
A insuficiência renal aguda (IRA) é definido como um rápido declínio da função renal com a consequente incapacidade do rim de manter fluido, electrólito e o equilíbrio ácido-base, o que implica a retenção de resíduos; é causada principalmente por hipovolemia, nefrotoxinas, neuropatia e doença vascular renal, local ou sistémicas.1
De acordo com alguns autores europeus, 2,3 a incidência de IRA é de 4,8 por 100 000 habitantes com menos de 60 anos, e sua frequência diminui em crianças.
A introdução da diálise no tratamento da doença durante os primeiros anos da década de 1950 reduziu a mortalidade geral desta entidade, que variou de 50-60% e 80-90% em crianças.
Desde então, o número de mortes não mudou substancialmente, apesar dos muitos avanços tecnológicos e farmacológicos; no entanto, é particularmente elevado em pacientes internados em unidades de terapia intensiva (UTI), com taxas superiores a 70% .4,5 A infecção provoca 75% das mortes em pacientes com esta condição e complicações cardiorrespiratórias são o segundo causa mais comum de