Analise Urbana

Entende-se que vivendo em uma cidade, uma família tem acesso à diversas hipóteses de facilidades e que lhe trazem bem-estar. A ideia exposta é a de que um conjunto de prédios atraí muito mais olhares curiosos do que um edifício que se encontra sozinho em um espaço.
Diante de um observador, um certo edifício pode ter diversos aspectos como dimensão e cor, e estes serem evidentes, contudo, se posicionado próximos a edifícios que criem um contraste de escala isso gerará a ideia de que que é maior.
O que fica claro é que parece existir o que o texto denomina como “arte do relacionamento” no que compreende a ideia de se reunir elementos concorrentes para a criação de um ambiente que desperte o interesse das pessoas.
Se imaginarmos a forma como a visão funciona, entendemos que quando observamos algo, vemos sempre algo além. Esse sentido tem a capacidade de nos proporcionar experiências, e entendendo isto podemos usufruir dessas sensações. A partir dessa noção de visão, definimos a Visão Serial, que surge a partir do fato de que as paisagens surgem pouco a pouco, vão se revelando para um possível transeunte.
O cérebro humano reage à contrastes e então quando estimulado temos a noção mais profunda da imagem que o ambiente transmite exatamente por conta dos fortes contrastes que podem existir na cidade.
Nós temos o hábito de associar o meio em que estamos de acordo com seus espaços abertos e fechados a partir do nosso sentido de localização. Entendendo que isto ocorre de forma instintiva, esse sentido pode ser influenciado. Isso fica ainda mais claro quando imaginamos situações em que estamos muito acima do nível do terreno, ou mesmo por baixo como em um túnel. A mudança de ambiente é drástica e é a partir disso que surge a ideia de brincar com os sentidos e emoções dentro de uma cidade.
Encontra-se no livro também a ideia da interação entre os lugares resumida no “Aqui” e no “Além”. Essa interação associada a forma como a cidade esta organizada e seus edifícios