Analise Singer

Em seu texto, the internacional system as level of analysis, Singer trabalha os diferentes níveis de analise do sistema internacional e suas consequencias. A questão central é estudar os diferentes níveis de analise de forma horizontal, dessa forma não se sobrepondo um sobre o outro, Singer aborda que a escolha do nível utilizado se da através da necessidade do observador. Singer trata essa questão do nível de analise como não relevante para os debates nas Relações internacionais, o que está em pauta é como os diferentes niveis de analise tem distintas capacidades de previsão e devem ser examinadas como entidades descritivas. Singer dialoga que as escolhas feitas pelos Estados podem ser interpretadas por um nivel sistematico e/ou sub-sistematico, exemplificando, se o Brasil decidi-se construir armas nucleares, uma explicação seria dada pela pressão do sistema internacional, uma vez que outros Estados possuem armamento nuclear, esta seria uma analise do nível sistemático, já em um nível sub-sistematico a construção do armamento seria dado por uma questão de política interna.

Um dos principais debates das relações internacionais seriam em relação aos níveis de analise. Iniciado por Kenneth Waltz em 1959 e consolidado por Singer em 60, as distintas explicações sobre níveis de analise se relacionam e distinguem, sobretudo por três ângulos: individual, nível estatal e nível sistemático. No primeiro, o indivíduo é tomado como foco, logo, percepções, decisões, e ações individuais dos estadistas ( tomadores de decisões) e outros membros importantes como cônsul e embaixadores auxiliam nas explicações das atitudes tomadas pelo Estado. No segundo nível, o fator doméstico é o grande imperativo, características do Estado como democracia vs. Autoritarismo, econômicas como capitalismo vs. socialismo, grupos de força de expressão dentro do pais, são utilizadas para explicar as ações do Estado. No terceiro nível, o nível sistemático, o foco se encontra na característica