analise patrimonial

5. ANÁLISES HORIZONTAL E VERTICAL
5.1. Análise horizontal A partir da Análise Horizontal dos Balanços Patrimoniais (Quadro 2), podemos depreender que a empresa tem sofrido algumas oscilações nos seus Ativos Circulantes, nos Passivos Circulantes, Ativos Realizáveis a Longo Prazo, nos Passivos Exigíveis a Longo Prazo, onde a queda de um dos itens não é acompanhada, no mesmo exercício, por queda proporcional de seu análogo. Porém, quando houve aumento no Passivo Circulante e o Ativo Circulante não foi capaz de acompanhá-lo na mesma proporção dentro do mesmo exercício, no exercício seguinte, o aumento do Ativo Circulante foi superior ao do Passivo Circulante, recuperando as perdas, o que demonstra a saúde financeira da empresa ao longo dos 5 anos. Com base na Análise Horizontal das Demonstrações de Resultados do Exercício – DRE (Quadro 3), percebemos que quando há diminuição na Receita Bruta, o impacto sobre a queda do Lucro Líquido é multiplicado. Ou seja, quando houve uma queda de aproximadamente 5% na Receita Bruta, a queda no Lucro Líquido foi em torno de 35%. Notamos também o surgimento de “Despesas Financeiras de Variação Cambial” a partir de 1999, decorrentes das flutuações cambiais no Brasil. Pode-se notar que elas continuaram a existir nos exercícios seguintes, mas tiveram seus montantes diminuídos, provavelmente em decorrência de uma provisão feita pela empresa, o que demonstra sua preocupação em reduzir o déficit e aumentar o lucro. Mesmo com o surgimento dessa nova despesa, podemos notar que a empresa continua expandindo seus lucros, demonstrando sua saúde financeira. Nota-se apenas que, no ano de 2001, ocorreu uma queda na Receita Bruta – a única da.
Série histórica que analisamos – com reflexos nos resultados. Não é possível saber desde já se essa é uma tendência ou um episódio conjuntural.

5.2. Análise Vertical
A partir da Análise Vertical dos Balanços (quadro 4), percebe-se que tanto o Ativo Circulante quanto o Passivo Circulante vêm oscilando