Analise nietzsche

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Nietzsche foi um filósofo alemão do século XIX. Sua filosofia falava de temas como a cultura ocidental, e trazia um grande projeto antropológico, uma nova concepção humana, um novo modo de ser. Nietzsche critica o uso da racionalidade, contrariando as ideias de Kant e Descartes, e questiona as propostas do cristianismo, que, segundo ele, enfatiza o lado fraco do espírito humano e também se opõe ao socialismo por acreditar que, ao defender uma igualdade entre os homens, desqualifica a verdadeira qualidade do espírito humano.
Ele dizia que o homem é um ser voluntarioso, poderoso, e que quer e deve defender sua condição de condutor de sua própria existência. Sua proposta é a do surgimento de um homem superior, que devia ser um espírito livre e deveria exercer sua própria vontade, e não se deixar dominar por nenhuma força externa a sua vontade, o que originaria o “super-homem”. Para ele, promover esse homem superior deve ser o papel da educação. Ele critica que a educação tende a padronizar os indíviduos, como se todos os indivíduos devessem ter o mesmo desempenho, e acha que deveria existir uma pedagogia que ao invés de padronizar, traria uma formação diferenciada, uma formação com expansão dos indivíduos. Ao falar da educação, Nietzsche se refere a três tipos de egoísmo: o dos comerciantes, que preside o nosso relacionamento comercial, onde se visa o lucro, o ganho, a usura; o do estado, que é o do espirito publico que tende a introduzir na vida social uma igualdade de pessoas menores, dominadas pelas imposições dos partidos, da burocracia; o da ciência, na medida que ela se considera único conhecimento válido, vendo a cultura apenas como resultado do progresso científico, desconhecendo os principais valores da existência humana, que foram sufocados pela tradição cultural racionalista do ocidente.
A autonomia foi cultivada tanto por Nietzsche quanto pelos Iluministas, como Kant, porém eram cultivadas de modos diferentes. Para Kant, a autonomia se fundamentava

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